Por Fernando Zimmer
Esse mês de junho foi bastante parado, já que tivemos o fim dos campeonatos europeus no dia 28 de maio, com a grande final da Champions League - Barcelona 3x1 Manchester United.
Pois bem, os campeões pela Europa são:
Barcelona - Champions League e campeonato espanhol.
Porto - Europa League e campeonato português.
Manchester United - campeão inglês.
Milan - campeão italiano.
Borussia Dortmund - campeão alemão.
Lille - campeão francês.
Ajax - campeão holandês.
Olympiakos - campeão grego.
Agora, no mês de julho teremos a Copa América, realizada na Argentina.
Os nossos hermanos, que jogarão em casa, são considerados os favoritos na competição. Além de ter Lionel Messi - o melhor do mundo - e toda a torcida ao seu lado, eles passam por uma seca de Copa América desde 1993, quando foi disputada no Equador. Sem contar que o Brasil foi campeão por 4 vezes nas 5 últimas edições, sendo as duas últimas em finais contra a Argentina.
Pois bem, eu aposto ainda no Uruguai, que vem mostrando desde a Copa do Mundo de 2010 que montou um bom time, com um elenco forte, que pode suprir necessidades dentor de campo.
Ainda penso no Chile como um adversário forte, já que sua equipe também é forte, principalmente no ataque. Correndo de longe a Colombia, que depois de alguns anos sem levar perigo na América do Sul aparece com dois ótimos jogadores - Freddy Guarin e Falcão García.
O Brasil é sempre um capítulo à parte. Os selecionados de Mano Menezes precisam jogar um pouco mais de tempo juntos para conquistar entrosamento, já que é a seleção que mais alterou seus jogadores desde a última Copa do Mundo. Imagino jogos dificeis para a seleção brasileira, principalmente na primeira fase, quando os nossos jogadores estarão se adaptando a competição. A dependencia em Ganso e Neymar, para estarem em forma, e jogar, e carregar o time parecem preocupantes. Mas a nossa defesa é fantástica, com exceção da lateral esquerda, com André Santos que não é confiável. Os dois volantes, Lucas e Ramires, estão em ótima fase e sabem como marcar e sair jogando. O grande problema realmente é a necessidade de Paulo Henrique Ganso no meio de campo criativo, o camisa 10, já que Ganso participou apenas 1 vez de um jogo da seleção, e Mano parece ter montado o time em volta dele, mesmo sem ele. O ataque com Robinho, Neymar e Pato sabe decidir, o que é importante.
Provaveis destaques: Lionel Messi (ARG), Neymar (BRA), Luis Suarez (URU), Alexis Sanchez (CHI) e Falcão García (COL), Lucas Barrios (PAR). Um de cada seleção para não estender muito.
Na Europa ainda teremos as eliminatórias para a Euro 2012. Espanha, Alemanha e Holanda seguem sem perder. Itália, França, Inglaterra e Portugal continuam com altos e baixos.
21 junho 2011
08 junho 2011
Quem dormiu durante o jogo da seleção levanta a mão! \o/
Por Robert Born
Ronaldo Fenômeno finalmente diz adeus à seleção canarinho. Entre lágrimas e sorrisos, eu quase dormi durante a performance da seleção de Mano Menezes. Você também né? Pode falar a verdade, sem vergonha de ser feliz.
O time entrou em campo sem Ramires. Parece que Mano não gosta de jogadores que levam cartões vermelhos, vide Hernanes na sua última participação com a camisa amarela. Mudou muitos jogadores, menos Neymar, Robinho e Fred. Esses últimos dois nomes poderiam nem estar na lista.
Ronaldo entrou aos 30 minutos no lugar de Fred e, pasmem, deu muito mais trabalho para o adversário que o atacante do Fluminense. Ronaldo teve 3 chances claras de fazer gol. Um dos chutes, livre de marcação, saiu completamente torto, enquanto os outros dois pararam nas mãos do goleiro Tatarusanu. Que pena, teria sido uma ótima despedida do fofucho. Fred teve quantas chances de gol mesmo? Ah é, ele fez o gol, mas graças a Neymar que driblou o goleiro e a falha dos 2 zagueiros que fecharam a trave ao invés marcar o atacante. Ou seja, em 15 minutos, Ronaldo fez o que Fred não fez em 30. Camisa pesa hein seu Ronaldo.
Segundo tempo começa e Nilmar entra no lugar do fenômeno. Ele que sempre jogou bem com a camisa da seleção e carrega o time do Villarreal nas costas, não conseguiu penetrar na defesa romena, mas tentou e muito. Ronaldo foi melhor que Fred pois sabe se posicionar muito bem, coisa que nenhum jogador atual da seleção sabe fazer, Nilmar criou oportunidades no ataque e levou o time pra frente. Fica a pergunta: "O que Fred está fazendo na seleção?"
O melhor em campo, na minha opinião, foi Jádson do time ucraniano Shakhtar Donetsk. Ótima visão de campo e passes precisos o tornaram o centro das atenções de todas tentativas de ataque.
Em resumo, o time brasileiro deixou a desejar. Não foi objetivo, não criou muitas chances de gol, exceto as do Ronaldo, e não chutou muito à meta. Ah, o time romeno ainda mandou uma bola na trave em cobrança de falta. Ou seja, a seleção brasileira quase empatou, o que poderia complicar a vida de Mano Menezes.
Abaixo vou escalar o que seria a melhor seleção brasileira para os jogos atuais. Me baseei apenas naqueles que já vestiram a camisa brasileira.
Pelo menos com essa seleção, o time iria atacar até cansar, com Marcelo e Dani Alves nas laterais. David Luiz e Thiago Silva é a melhor defesa possível. Só não coloquei Lúcio pois está velho, apesar de ainda ser o melhor defensor do planeta.
Lucas é um ótimo desarmador e marcador, alem de levar a bola até o ataque quando necessário. Ganso e Hernanes tem seus passes precisos, a visão de jogo, e chutam bem de fora da área. Jádson é o meia atacante que, além de passar a bola, também dribla com objetividade.
No ataque temos Neymar, mais ponta esquerda do que atacante, para fazer o que ele sabe de melhor, driblar os zagueiros e procurar pelo passe ou pelo chute a gol. Pato é o jogador de área que vinha atuando muito bem no Milan até se machucar. Pato, com 1,80m de altura e com boa agilidade, mostra que não precisa ser um gigante para fazer a diferença na área.
O Brasil precisa de jogadores mais "coringas" como Pato e Daniel Alves. Já é passado contratar um atacante alto para ser jogador de área e um mais habilidoso para ser o segundo atacante. Ronaldo, que falta você vai fazer na seleção.
Ps: A seleção nunca atua bem quando joga em território nacional. O que esperar da Copa de 2014?
Postado originalmente para o Blog do Born
Ronaldo Fenômeno finalmente diz adeus à seleção canarinho. Entre lágrimas e sorrisos, eu quase dormi durante a performance da seleção de Mano Menezes. Você também né? Pode falar a verdade, sem vergonha de ser feliz.
O time entrou em campo sem Ramires. Parece que Mano não gosta de jogadores que levam cartões vermelhos, vide Hernanes na sua última participação com a camisa amarela. Mudou muitos jogadores, menos Neymar, Robinho e Fred. Esses últimos dois nomes poderiam nem estar na lista.
Ronaldo entrou aos 30 minutos no lugar de Fred e, pasmem, deu muito mais trabalho para o adversário que o atacante do Fluminense. Ronaldo teve 3 chances claras de fazer gol. Um dos chutes, livre de marcação, saiu completamente torto, enquanto os outros dois pararam nas mãos do goleiro Tatarusanu. Que pena, teria sido uma ótima despedida do fofucho. Fred teve quantas chances de gol mesmo? Ah é, ele fez o gol, mas graças a Neymar que driblou o goleiro e a falha dos 2 zagueiros que fecharam a trave ao invés marcar o atacante. Ou seja, em 15 minutos, Ronaldo fez o que Fred não fez em 30. Camisa pesa hein seu Ronaldo.
Segundo tempo começa e Nilmar entra no lugar do fenômeno. Ele que sempre jogou bem com a camisa da seleção e carrega o time do Villarreal nas costas, não conseguiu penetrar na defesa romena, mas tentou e muito. Ronaldo foi melhor que Fred pois sabe se posicionar muito bem, coisa que nenhum jogador atual da seleção sabe fazer, Nilmar criou oportunidades no ataque e levou o time pra frente. Fica a pergunta: "O que Fred está fazendo na seleção?"
O melhor em campo, na minha opinião, foi Jádson do time ucraniano Shakhtar Donetsk. Ótima visão de campo e passes precisos o tornaram o centro das atenções de todas tentativas de ataque.
Em resumo, o time brasileiro deixou a desejar. Não foi objetivo, não criou muitas chances de gol, exceto as do Ronaldo, e não chutou muito à meta. Ah, o time romeno ainda mandou uma bola na trave em cobrança de falta. Ou seja, a seleção brasileira quase empatou, o que poderia complicar a vida de Mano Menezes.
Abaixo vou escalar o que seria a melhor seleção brasileira para os jogos atuais. Me baseei apenas naqueles que já vestiram a camisa brasileira.
Pelo menos com essa seleção, o time iria atacar até cansar, com Marcelo e Dani Alves nas laterais. David Luiz e Thiago Silva é a melhor defesa possível. Só não coloquei Lúcio pois está velho, apesar de ainda ser o melhor defensor do planeta.
Lucas é um ótimo desarmador e marcador, alem de levar a bola até o ataque quando necessário. Ganso e Hernanes tem seus passes precisos, a visão de jogo, e chutam bem de fora da área. Jádson é o meia atacante que, além de passar a bola, também dribla com objetividade.
No ataque temos Neymar, mais ponta esquerda do que atacante, para fazer o que ele sabe de melhor, driblar os zagueiros e procurar pelo passe ou pelo chute a gol. Pato é o jogador de área que vinha atuando muito bem no Milan até se machucar. Pato, com 1,80m de altura e com boa agilidade, mostra que não precisa ser um gigante para fazer a diferença na área.
O Brasil precisa de jogadores mais "coringas" como Pato e Daniel Alves. Já é passado contratar um atacante alto para ser jogador de área e um mais habilidoso para ser o segundo atacante. Ronaldo, que falta você vai fazer na seleção.
Ps: A seleção nunca atua bem quando joga em território nacional. O que esperar da Copa de 2014?
Postado originalmente para o Blog do Born
06 junho 2011
Coxa baila, Atlético falha
Por Robert Born
Com uma rima muito ruim do título do post, o final de semana ficou marcado por um show do time B do Coritiba e uma apresentação medíocre do Atlético-PR.
Atlético
O time visitante parece que não entrou em campo para ganhar. Nem ao menos pra assustar o time de Felipão. O 1º tempo só deu Palmeiras, com direito a gol anulado e defesas do goleiro rubro-negro. Se o time do Palmeiras estivesse mais concentrado e fosse melhor tecnicamente, o placar já teria sido aberto. Sorte pro Furacão.
Mas não é possível dizer que o Atlético teve sorte no 2º tempo. Rômulo é expulso e o time passa a ser castigado (agora ainda mais) e sofre com 10 jogadores em campo. O que antes era um time sem criatividade para chegar até o gol, agora é uma equipe desesperada para chutar pra frente.
Com um a menos o time do Palmeiras consegue pressionar e, após um escanteio bem cobrado pra dentro da pequena área, Chico cabeçeia para a meta. Palmeiras 1X0 Atlético-PR. O Furacão então acorda para o jogo, mas com 10 em campo pouco consegue criar. As duas maiores chances de gol foram com um chute de fora da área de Kléberson e Madson.
De 9 pontos, o time rubro-negro não conseguiu nenhum. Nem ao menos um empate. Adílson Batista já está sendo pressionado para conseguir resultados positivos. Acho que já é tarde. Eu já havia escrito anteriormente que Adílson Batista não seria um bom técnico para o Atlético-PR. É o que ele vem provando durante todos os jogos, dentro e fora de casa.
Os gols vieram com uma naturalidade que até assusta. O time de reservas conseguiu o que o principal quer, deixar o Vasco encurralado na zaga, partir pra cima com objetividade e com pontaria. Principalmente este último. Pontaria é o que faltou pros titulares.
A maravilha desses jogos é que os reservas se esforçam o máximo para chamar a atenção do técnico e, quem sabe, conseguir um lugar no banco ou até mesmo como titular. Leonardo, Geraldo, Tcheco, Vanderlei e até mesmo Éverton Ribeiro foram muito bem na partida. Triguinho voltou aos gramados e foi homenageado pelos companheiros.
Confira os melhores lances da partida.
Vanderlei mostrou que pode roubar a vaga de Edson Bastos a qualquer momento. Leonardo não é apenas um grandão na área, no jogo ele foi o meio armador do time com seus passes precisos e assistências.
Anderson Aquino, por mais incrível que possa parecer, poderia ter feito mais gols. Mas ele fez 3, pediu música no Fantástico e foi feliz pro banco. Ele pediu o hino do Coritiba e torço para que seja esse o hino que as transmissões irão tocar quando o apito final for dado dentro do Couto Pereira.
Quarta-feira tem o 2º jogo mais importante da carreira do Coritiba, o 1º foi contra o Bangu na final do Brasileirão em 85.
Terça temos a despedida definitiva (será) de Ronaldo Fenômeno. Ele já era aposentado, e agora tá querendo jogar algumas partidas pelo Corinthians contra o Barcelona e a Internazionale. Seria um prestígio enorme termos essas duas equipes campeãs mundias vindo até o Brasil. Espero que esse sonho torne-se verdade. Vou até postar um comentário depois do jogo do Brasil, já que o último foi muito ruim. Tenho uma pergunta para o Mano Menezes: Cadê o Hernanes?
Com uma rima muito ruim do título do post, o final de semana ficou marcado por um show do time B do Coritiba e uma apresentação medíocre do Atlético-PR.
Atlético
O time visitante parece que não entrou em campo para ganhar. Nem ao menos pra assustar o time de Felipão. O 1º tempo só deu Palmeiras, com direito a gol anulado e defesas do goleiro rubro-negro. Se o time do Palmeiras estivesse mais concentrado e fosse melhor tecnicamente, o placar já teria sido aberto. Sorte pro Furacão.
Mas não é possível dizer que o Atlético teve sorte no 2º tempo. Rômulo é expulso e o time passa a ser castigado (agora ainda mais) e sofre com 10 jogadores em campo. O que antes era um time sem criatividade para chegar até o gol, agora é uma equipe desesperada para chutar pra frente.
Com um a menos o time do Palmeiras consegue pressionar e, após um escanteio bem cobrado pra dentro da pequena área, Chico cabeçeia para a meta. Palmeiras 1X0 Atlético-PR. O Furacão então acorda para o jogo, mas com 10 em campo pouco consegue criar. As duas maiores chances de gol foram com um chute de fora da área de Kléberson e Madson.
De 9 pontos, o time rubro-negro não conseguiu nenhum. Nem ao menos um empate. Adílson Batista já está sendo pressionado para conseguir resultados positivos. Acho que já é tarde. Eu já havia escrito anteriormente que Adílson Batista não seria um bom técnico para o Atlético-PR. É o que ele vem provando durante todos os jogos, dentro e fora de casa.
Coritiba
Com Anderson Aquino sendo o único titular do alviverde (pois não vai jogar a final na quarta) o time de Marcelo Oliveira mostra que tem plantel. Afinal, mesmo jogando com o time reserva contra um time também de reservas, fazer 5X1 não se vê todo dia.Os gols vieram com uma naturalidade que até assusta. O time de reservas conseguiu o que o principal quer, deixar o Vasco encurralado na zaga, partir pra cima com objetividade e com pontaria. Principalmente este último. Pontaria é o que faltou pros titulares.
A maravilha desses jogos é que os reservas se esforçam o máximo para chamar a atenção do técnico e, quem sabe, conseguir um lugar no banco ou até mesmo como titular. Leonardo, Geraldo, Tcheco, Vanderlei e até mesmo Éverton Ribeiro foram muito bem na partida. Triguinho voltou aos gramados e foi homenageado pelos companheiros.
Confira os melhores lances da partida.
Vanderlei mostrou que pode roubar a vaga de Edson Bastos a qualquer momento. Leonardo não é apenas um grandão na área, no jogo ele foi o meio armador do time com seus passes precisos e assistências.
Anderson Aquino, por mais incrível que possa parecer, poderia ter feito mais gols. Mas ele fez 3, pediu música no Fantástico e foi feliz pro banco. Ele pediu o hino do Coritiba e torço para que seja esse o hino que as transmissões irão tocar quando o apito final for dado dentro do Couto Pereira.
Quarta-feira tem o 2º jogo mais importante da carreira do Coritiba, o 1º foi contra o Bangu na final do Brasileirão em 85.
Terça temos a despedida definitiva (será) de Ronaldo Fenômeno. Ele já era aposentado, e agora tá querendo jogar algumas partidas pelo Corinthians contra o Barcelona e a Internazionale. Seria um prestígio enorme termos essas duas equipes campeãs mundias vindo até o Brasil. Espero que esse sonho torne-se verdade. Vou até postar um comentário depois do jogo do Brasil, já que o último foi muito ruim. Tenho uma pergunta para o Mano Menezes: Cadê o Hernanes?
03 junho 2011
Após 49 anos...
Santos x Peñarol duelam na grande final da Libertadores!
Agora, em 2011.
Mas em 1962, os mesmos clubes se enfrentaram em três jogos (naquela época os times deviam vencer os 2 jogos ou no mínimo vencer 1 e empatar o outro), já que houve uma vitória para cada lado com a mesma diferença de gols (2x1 Santos/ 3x2 Peñarol), os dois times se enfrentaram num terceiro e decisivo jogo.
Mas aí os uruguaios (atuais Bicampeões, 60, 61) não conseguiram parar a máquina santista de Zito, Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. 3x0 para os brasileiros, que seriam campeões novamente no ano seguinte.
Inclusive esse Bicampeonato do Santos em 62 e 63 são os únicos títulos de Libertadores do clube. O Peñarol é o time que mais vezes participou da competição continental, 38 presenças, conquistando 5 vezes (60, 61, 66, 82 e 87).
O Santos, em sua última final, perdeu para o Boca Juniors - Argentina em 2003. O Peñarol, em sua última final, foi campeão contra o América - Colômbia em 1987.
Desde 2005, sempre temos um clube brasileiro na final. Se contarmos desde 1990, em apenas 5 oportunidades em 21 anos, não tivemos clubes brasileiros na grande final da Copa Libertadores.
Voltando para 2011, os dois times vem de grandes confrontos semifinais. Santos 1x0 e 3x3 contra o Cerro Porteño - Paraguai e o Peñarol 1x0 e 1x2 contra o Vélez - Argentina.
São dois times que fizeram boas campanhas na competição. O Peñarol eliminou o Inter em pleno Beira Rio, Porto Alegre de virada e desde então está coando na competição. O Santos, desde a chegada do novo técnico, Muricy Ramalho, está jogando muito bem e tomou apenas 5 gols na Libertadores desde lá.
Eu torço pelo Santos, principalmente para ver Barcelona x Santos numa possível final do Mundial Interclubes.
Aposto em 1x1 no Uruguai e 1x0 aqui na Vila Belmiro. Santos campeão.
Mas os uruguaios vem mostrando uma reformulação em seu futebol. Participou de todos os mundiais sub-17, sub-20, sub-21, além de chegar na quarta posição na última Copa do Mundo. Peñarol é forte e tem camisa, mas que o Santos dentro da Libertadores.
Agora, em 2011.
Mas em 1962, os mesmos clubes se enfrentaram em três jogos (naquela época os times deviam vencer os 2 jogos ou no mínimo vencer 1 e empatar o outro), já que houve uma vitória para cada lado com a mesma diferença de gols (2x1 Santos/ 3x2 Peñarol), os dois times se enfrentaram num terceiro e decisivo jogo.
Mas aí os uruguaios (atuais Bicampeões, 60, 61) não conseguiram parar a máquina santista de Zito, Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. 3x0 para os brasileiros, que seriam campeões novamente no ano seguinte.
Inclusive esse Bicampeonato do Santos em 62 e 63 são os únicos títulos de Libertadores do clube. O Peñarol é o time que mais vezes participou da competição continental, 38 presenças, conquistando 5 vezes (60, 61, 66, 82 e 87).
O Santos, em sua última final, perdeu para o Boca Juniors - Argentina em 2003. O Peñarol, em sua última final, foi campeão contra o América - Colômbia em 1987.
Desde 2005, sempre temos um clube brasileiro na final. Se contarmos desde 1990, em apenas 5 oportunidades em 21 anos, não tivemos clubes brasileiros na grande final da Copa Libertadores.
Voltando para 2011, os dois times vem de grandes confrontos semifinais. Santos 1x0 e 3x3 contra o Cerro Porteño - Paraguai e o Peñarol 1x0 e 1x2 contra o Vélez - Argentina.
São dois times que fizeram boas campanhas na competição. O Peñarol eliminou o Inter em pleno Beira Rio, Porto Alegre de virada e desde então está coando na competição. O Santos, desde a chegada do novo técnico, Muricy Ramalho, está jogando muito bem e tomou apenas 5 gols na Libertadores desde lá.
Eu torço pelo Santos, principalmente para ver Barcelona x Santos numa possível final do Mundial Interclubes.
Aposto em 1x1 no Uruguai e 1x0 aqui na Vila Belmiro. Santos campeão.
Mas os uruguaios vem mostrando uma reformulação em seu futebol. Participou de todos os mundiais sub-17, sub-20, sub-21, além de chegar na quarta posição na última Copa do Mundo. Peñarol é forte e tem camisa, mas que o Santos dentro da Libertadores.
02 junho 2011
Coritiba não joga bem e decide final com desvantagem
Por Robert Born
O Coxa foi ontem até o Rio de Janeiro enfrentar o Vasco no jogo de ida da final da Copa do Brasil. O time volta para Curitiba com a sensação de que poderia ter feito mais. Com um jogo truncado e com poucas chances de gol, para as duas equipes, uma cabeçada certeira de Alecsandro deu a vantagem para o time carioca.
O Coritiba entrou em campo com uma tática equilibrada. Contra-ataque com uma defesa sólida. O Vasco, por jogar em casa, estava com uma linha de zaga intensa e com ataques progressivos. Com a torcida gritando, o nervosismo de alguns jogadores do cruzmaltina se elevaram.
E o 1º tempo foi marcado por passes errados do Vasco e contragolpes sem sucesso do alviverde. Os times com medo de arriscar criando oportunidades inexpressivas de gol. Jogo tenso só para quem torce para um dos times que estava jogando.
O 2º tempo começou da mesma forma. Os técnicos resolveram aconselhar o time só para não errar os passes na zaga e levar a bola até o campo de ataque. Conforme aconselhado, o Vasco conseguiu levar a bola até o ataque, devagarinho devagarinho, e Alecsandro cabeceia a bola no canto. Edson Bastos poderia ter pego a bola. Vasco 1X0 Coritiba.
Quem conhece o time do Coritiba sabe que dos dois, um:
1) ou o time começa ganhando e deixa empatar em jogos decisivos.
2) ou o time começa perdendo e se afoba para conseguir correr atrás do empate.
Mas isso é o velho Coritiba. O Coxa de hoje não faz mais isso. Engana-se o torcedor! Depois de levar o gol, o time alviverde começa a errar passes simples e de curta distância. O Vasco só tem a ganhar com isso e começa a se soltar mais na partida. Os apitos da torcida vascaína atrapalham a concentração e o time da casa cresce em cima do Coritiba.
Mas a única coisa que o Vasco ganhou com os passes errados do adversário foi a posse de bola, porque não conseguiram nem chegar no gol novamente. O time carioca se fechou atrás e o técnico Marcelo Oliveira resolve dar mais velocidade no meio de campo. Geraldo entra no lugar de Davi para carregar a bola até o gol adversário.
De fato a entrada de Geraldo movimentou mais o setor, mas não foi suficiente para tornar uma finalização em celebração. Leonardo entrou no lugar de Bill que pouco fez no jogo, e Marcos Paulo substitui Anderson Aquino que perdeu a melhor chance de gol do Coritiba logo no início do 1º tempo.
Com o Coritiba pressionando era uma questão de tempo até conseguir o empate. Pena que já haviam passados 37 minutos e o tempo não era um aliado do time alviverde. Pressão em cima do adversário, bolas aéreas, jogadas individuais, chutes de média distância. Nada conseguiu fazer com que a bola cruzasse a linha do gol de Fernando Prass. A melhor chance do 2º tempo foi com uma bola cruzada por Rafinha que Émerson tentou colocar para dentro, mas o chute saiu torto. Se fosse um atacante a bola teria ido em direção à meta. Pena.
Vasco e Coritiba se enfrentam no Domingo pelo Brasileirão, ambos vão entrar em campo com o time reserva, e na próxima semana teremos um novo campeão da Copa do Brasil.
O Coxa foi ontem até o Rio de Janeiro enfrentar o Vasco no jogo de ida da final da Copa do Brasil. O time volta para Curitiba com a sensação de que poderia ter feito mais. Com um jogo truncado e com poucas chances de gol, para as duas equipes, uma cabeçada certeira de Alecsandro deu a vantagem para o time carioca.
O Coritiba entrou em campo com uma tática equilibrada. Contra-ataque com uma defesa sólida. O Vasco, por jogar em casa, estava com uma linha de zaga intensa e com ataques progressivos. Com a torcida gritando, o nervosismo de alguns jogadores do cruzmaltina se elevaram.
E o 1º tempo foi marcado por passes errados do Vasco e contragolpes sem sucesso do alviverde. Os times com medo de arriscar criando oportunidades inexpressivas de gol. Jogo tenso só para quem torce para um dos times que estava jogando.
O 2º tempo começou da mesma forma. Os técnicos resolveram aconselhar o time só para não errar os passes na zaga e levar a bola até o campo de ataque. Conforme aconselhado, o Vasco conseguiu levar a bola até o ataque, devagarinho devagarinho, e Alecsandro cabeceia a bola no canto. Edson Bastos poderia ter pego a bola. Vasco 1X0 Coritiba.
Quem conhece o time do Coritiba sabe que dos dois, um:
1) ou o time começa ganhando e deixa empatar em jogos decisivos.
2) ou o time começa perdendo e se afoba para conseguir correr atrás do empate.
Mas isso é o velho Coritiba. O Coxa de hoje não faz mais isso. Engana-se o torcedor! Depois de levar o gol, o time alviverde começa a errar passes simples e de curta distância. O Vasco só tem a ganhar com isso e começa a se soltar mais na partida. Os apitos da torcida vascaína atrapalham a concentração e o time da casa cresce em cima do Coritiba.
Mas a única coisa que o Vasco ganhou com os passes errados do adversário foi a posse de bola, porque não conseguiram nem chegar no gol novamente. O time carioca se fechou atrás e o técnico Marcelo Oliveira resolve dar mais velocidade no meio de campo. Geraldo entra no lugar de Davi para carregar a bola até o gol adversário.
De fato a entrada de Geraldo movimentou mais o setor, mas não foi suficiente para tornar uma finalização em celebração. Leonardo entrou no lugar de Bill que pouco fez no jogo, e Marcos Paulo substitui Anderson Aquino que perdeu a melhor chance de gol do Coritiba logo no início do 1º tempo.
Com o Coritiba pressionando era uma questão de tempo até conseguir o empate. Pena que já haviam passados 37 minutos e o tempo não era um aliado do time alviverde. Pressão em cima do adversário, bolas aéreas, jogadas individuais, chutes de média distância. Nada conseguiu fazer com que a bola cruzasse a linha do gol de Fernando Prass. A melhor chance do 2º tempo foi com uma bola cruzada por Rafinha que Émerson tentou colocar para dentro, mas o chute saiu torto. Se fosse um atacante a bola teria ido em direção à meta. Pena.
Vasco e Coritiba se enfrentam no Domingo pelo Brasileirão, ambos vão entrar em campo com o time reserva, e na próxima semana teremos um novo campeão da Copa do Brasil.
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