11 agosto 2011

A Seleção

Por Fernando Zimmer

O nome já diz - seleção - um apanhado dos melhores, ou seja, são selecionados a dedo.

É o que faz Joachim Löw, o técnico da Alemanha, ao selecionar os melhores jogadores do seu país. Faltaram dois deles (Mesut Özil e Sami Khedira, ambos do Real Madrid), que faltaram por pedido do prórpio Real Madrid, alegando que os dois estão fora de forma e poderiam sofrer com alguma lesão.

Aí ele chamou outros, acabou improvisando em alguns pontos e fez o melhor jogo de uma seleção nesse ano de 2011. Neuer, Trasch(volante improvisado), Hummels, Badstuber e Lahm; Schweinsteiger, Kroos, Götze (19 anos), Thomas Müller, Podolski e Mario Gomez. Um time que não sentiu o adversário, na verdade, parecia que não havia adversário em campo. Mas do outro lado estava apenas um penta campeão do mundo, o futuro mandante da Copa do Mundo, uma camisa amarela muito pesada.

Não foi suficiente para parar a "Nationalelf". Só para lembrar que eles jogaram sem Beck, Jansen, Schmelzer (laterais melhores que Trasch), Mertesacker (zagueiro melhor que Badstuber), Khedira (melhor na posição de primeiro volante que Toni Kroos que na verdade é meio campista armador), Özil (grande revelação da Copa de 2010, mas contou com um jovem craque chamado Mario Götze, meio campista do Borussia Dortmund - atuais campeões alemães). Entraram no segundo tempo Schurrle, futuro craque e infinitamente melhor que Podolski. Além é claro de Schweinsteiger, o melhor em campo e grande controlador da seleção alemã, fantástico com a bola nos pés e extraordinário sem ela.

Por fim, foi um massacre que poderia ter sido mostrado em maiores números que 3x2 no placar.

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