25 julho 2011

Uma copa dos goleiros

Por Robert Born

A Copa Amérca chegou ao fim e, sem surpresa nenhuma, Uruguai venceu o Paraguai num jogo tipicamente celeste. Boas finalizações e jogadas de fundo, enquanto os paraguaios só batiam nos adversários. Cheguei a pensar que alguém seria expulso do jogo, e com certeza não fui o único.

Paraguai não merecia chegar à final, mas chegou, e sem ganhar um jogo sequer, não foi páreo para a agilidade de Luís Suárez e a categoria de Diego Forlán, este que encerrou um jejum de gols desde a Copa de 2010 com dois gols.

Mano continua técnico do Brasil, como disse o Fernando no último post, mas será que ele merece? Infelizmente, no melhor jogo do Brasil, o time acabou sendo desclassificado. É o que o futebol tem de diferente de todos os outros esportes, o pior time pode ganhar do favorito ao título. Ainda bem que não foi o que aconteceu nesta copa, pois Paraguai não demonstrou em nenhum jogo que merecia ser campeão.

Fiquei com pena do Chile que estava jogando bem, mas o time celeste era o favorito desde o início da competição e, ainda mais, depois da eliminação de Brasil e Argentina. Parabéns para nossos hermanos. O Brasil precisa aprender com eles de que garra e determinação supera individualismo e estrelismo.

Ah! O título do post deve-se ao fato de que ambos os times chegaram até a final devido aos seus goleiros. O Uruguai teve mais mérito, mas é incontestável que Muslera foi o nome da partida contra a Argentina nas quartas-de-final. E o goleiro do Paraguai teve muito mais prestígio ao chegar à final. Queria saber que time iria ganhar caso o jogo fosse levado aos pênaltis.

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